EP #4: Investimentos e Finanças com Gabriela Mosmann - Resenha crítica - 12min Personalities
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EP #4: Investimentos e Finanças com Gabriela Mosmann - resenha crítica

EP #4: Investimentos e Finanças com Gabriela Mosmann   Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
12min Originals

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 

Editora: Editora Independente/Não Encontrada

Resenha crítica

Esse é o Mais que 12 Minutos, o podcast que acelera o seu aprendizado.

Olá, eu sou Gabriel Falke, bem-vindos ao Mais que 12 min, o podcast que acelera o seu aprendizado. No episódio de hoje, a gente vai conversar sobre investimento e finanças, e quem me acompanha nesse papo é a Gabriela Mosmann, analista de investimentos da Suno Research. Nos últimos anos, estamos acompanhando um movimento muito bonito de democratização sobre finanças no Brasil, principalmente através de plataformas como o YouTube e a própria 12 min, praticamente destruindo aquela visão de que investir o nosso dinheiro suado é algo difícil e complexo. Dinheiro parado é sinônimo de dinheiro perdido. A educação e o conhecimento são responsáveis por quebrar diversos mitos e um que caiu por terra foi o de que você precisa de muito dinheiro pra começar a investir. Além de conteúdos didáticos, existem diversas plataformas disponíveis pra que a gente faça o nosso dinheiro trabalhar e o melhor: de uma maneira 100% digital. Qual será a influência da taxa básica de juros nos nossos investimentos? No que é melhor investir: renda fixa ou variável? Como lidar com nosso medo de aplicar nossos ganhos na Bolsa? Bem, foi pra responder tudo isso e muito mais que eu convidei a Gabi, que trabalha há muito tempo nesse mercado. 

 

Esse podcast é um projeto do 12 Min, o aplicativo que encurta o caminho para o conhecimento. Hoje, um dos nossos maiores problemas é a falta de tempo pra estudar e adquirir novos conhecimentos. Por isso, o que a 12 Min faz é um serviço de curadoria e condensação dos maiores best-sellers de não ficção, reunindo tudo o que você precisa para aprender em aproximadamente 12 minutos. O link do trial de sete dias tá aqui na descrição do episódio.

 

Gabi, muito obrigado por topar essa nossa conversa. Eu reservei os primeiros minutos do cast pra gente falar mal da poupança. Brincadeiras à parte, eu ainda conheço muita gente que deixa o dinheiro delas aplicado em poupança, muitas vezes por desconhecimento ou por medo. Poupança é um bom investimento?

Poupança não é um bom investimento, eu às vezes até gosto de brincar que poupança nem é um investimento. Porque o que acontece, a gente tem um histórico de inflação muito alta no Brasil, agora tá um pouco fora disso, mas o nosso histórico, olhando um pouquinho os anos pra trás, né, não olhando pra esse momento atípico que a gente vive, né, mas olhando pra trás, a gente sempre teve inflação muito alta e a poupança nem corrigia isso. Então o ideal é que o investimento de baixo risco que seria aí a poupança, as pessoas tem essa questão de “ai, eu vou deixar o meu dinheiro na poupança porque eu não quero correr riscos”. Mas o investimento de baixo risco ele deveria pelo menos cobrir a inflação, o que a poupança não faz e muitos outros investimentos mais seguros até as vezes um pouco mais seguros do que a poupança eles acabam fazendo isso, tá? Então por isso que eu gosto de brincar que a poupança não é nem um investimento porque existem investimentos mais seguros e que rendem mais que ela.

 

E que rendem mais. Você mencionou um ponto importante, a poupança as vezes não chega a pagar a inflação. Pro pessoal que é um pouco mais leigo, o que isso significa?

Pra entender, eu acho que até no Brasil a gente consegue absorver um pouquinho mais isso porque a gente vive a inflação na pele. Pessoas um pouco mais velhas viveram períodos de hiperinflação, então viveram a inflação na pele. Mas é aquela questão, você vai no supermercado hoje gasta 100 reais, você compra A, B e C. Daqui a um ano, você vai nesse mesmo supermercado com 100 reais e você não vai conseguir comprar A, B e C, talvez você só consiga comprar A e B e metade do C ou comprar A e B e deixar o C lá, então é basicamente isso.

 

É a desvalorização do dinheiro, né?

Exato! Vai comendo assim, o seu poder de compra, tá? Esse é um fenômeno normal nas economias, só que normalmente você tem uma inflação pequena que não sente tanto. Só que no Brasil a gente tem um histórico, há pouco tempo atrás a gente teve uma inflação de 10% ao ano.

 

Tô sendo remunerado a 6, o dinheiro tá perdendo 10, então opa, tem aí uma diferença de 4% e o dinheiro não tá se pagando, né?

Exatamente.

 

Poupança pode aí não ser um bom investimento, mas um dia eu acredito que ela já foi, pelo menos até a gente ter acesso a outros tipos de produtos financeiros. Pra outros investimentos. Você acha que um dia a gente vai voltar a ver os tempos áureos da poupança?

Olha, sinceramente eu acredito que não e ela já foi porque, vamos lá, a gente não tinha uma cultura de investir e guardar. E eu não sou aquela pessoa que fala “meu deus, você tem dinheiro na poupança, que horror”, não gente. Ter dinheiro na poupança é melhor do que você não ter nada. Então eu acho que aí tá um papel essencial da poupança. Ensinar a você a economizar o seu dinheiro. Se você consegue guardar um pouco e guardar na sua poupança, é um primeiro passo, você já tá aí na frente de uns 70, 80% dos brasileiros, já é uma grande coisa. Só que a gente tem que aprender a dar próximos passos. Então eu acho que a poupança é muito positiva nesse sentido, mas você não pode ficar estagnado nela, sabe? Sai um pouquinho desse seu status quo e tente buscar outros investimentos.

 

Ela seria só o primeiro passo de uma caminhada enorme que você poderia fazer?

Exato, exato. E hoje a gente tem a internet aí pra buscar informações, acessos sobre outros tipos de investimentos, é muito mais fácil e até o próprio mercado financeiro, corretoras, tudo acabou se desenvolvendo muito pra facilitar a nossa vida. Antigamente era um caso, as pessoas não conseguiam ter acesso e a poupança era a única opção. Hoje, não dá mais pra usar essa desculpa.

 

Hoje o mercado financeiro veio até à palma da mão do brasileiro, né? Tem uma porrada de aplicativos que te ajudam a fazer investimentos de uma maneira mais simples, né?

Sim, a internet revolucionou a forma da gente consumir conteúdo e aprender em todos os formatos. E até aqui fazendo um merchandising do 12 min, é fenomenal você pensar que consegue ter resumos muito bem feitos no aplicativo do seu celular, sendo que antigamente você tinha que ir numa biblioteca procurar o livro e eu gosto dessa analogia com enciclopédia. Eu não sou tão velha, tá gente? Eu tenho 29 anos, mas quando eu tinha meus 10 e tinha aquelas tarefas no colégio tinha que ir na biblioteca, procurar no dicionário. Gente, hoje você tem o Google, sabe?

 

A Barsa, lembra da Barsa?

Exato. Então, mudou muito sabe? Em todos os sentidos da vida de todas as pessoas. Então não tem mais desculpas pra falar eu não sei, não tem como, sabe? Gente, dá pra conseguir de uma forma muito fácil.

 

Eu vou fazer uma dobradinha aqui, tá? Você consegue me explicar em um tuíte, me simplificar, a explicação da Selic, a taxa básica de juros do Brasil e porque que ela anda caindo tanto?

Sim, mas eu não sei se em um tuíte eu vou conseguir (risos).

 

Então a gente faz em dois, não tem problema.

Porque são alguns conceitos que as pessoas acabam não conhecendo e pode acabar complicando um pouco. O nome já diz, né? Taxa básica de juros, então é uma taxa meio que padrão e é a taxa que os bancos se emprestam dinheiro. Na real, a taxa guia os empréstimos dos bancos. Por isso que às vezes a gente tem a diferença da Selic pra CDI. Porque a Selic é a meta, digamos, e o CDI é o efetivo. Por isso que muda um pouquinho, só pro pessoal entender. No final do dia, eles podem estar com um pouquinho de dinheiro em caixa, alguns com mais, outros com menos, mas existem algumas leis que todos os bancos têm que ter o suficiente pra fechar as contas no dia. Então eles meio que se emprestam dinheiro pra “ó, vou te emprestar esse dinheirinho aqui, amanhã você me empresta, uns centavinhos a mais aí e fechou, tá?”. É essa parceria que vai dar o CDI, isso acaba guiando também as taxas que os bancos vão fazer os empréstimos em vários contratos, então isso vai guiando de uma forma assim bem escalonada na economia, tá? Por isso é a taxa básica de juros, vai guiando tudo isso. Então, o que acontece? Por que a gente tá conseguindo baixar essa taxa? Primeiro porque a taxa Selic é um mecanismo... Agora vou falar economês, né?

 

Manda bala.

É um mecanismo que que o Banco Central utiliza aí pra tentar combater a inflação, ela se envolve um pouquinho com o câmbio e como a gente tá em pandemia, a inflação tá caindo muito e o Banco Central ele vê assim: "opa, tá dando pra abaixar um pouquinho mais a taxa Selic, o país tá estável, tá tudo sob controle". E conseguir baixar essa taxa Selic sem se preocupar com a inflação porque tá baixa e vai ficar baixa porque as pessoas não testão gastando o dinheiro delas, é uma forma também de o Banco Central tentar estimular a economia, deixar esses empréstimos mais baratos... Porque vocês viram, né, os bancos estão se emprestando mais barato, logo os empréstimos, não é tão direto assim, algumas pessoas comentam “nossa, mas baixou um monte e o meu empréstimo continua caro”, existem vários outros pormenores, mas no geral eles vão baixando e isso facilita muito a geração de crédito na economia. 

 

Vale lembrar que o crédito é um produto de risco pro banco, né? Tem que pensar nesse fator pro banco também. 

Claro, claro. Tanto que existem diversos níveis de risco que o banco pode tomar nessa parte de crédito, são diversos fatores, não vou entrar em detalhes aqui mas isso vai se escalonando. Então o Banco Central tá lá baixando a Selic pra tentar estimular realmente esse credito, uma demanda, alguma coisa de quando a gente sair da pandemia. Não é só isso que vai facilitar a gente sair duma possível crise, mas é um dos mecanismos que eles estão tentando utilizar. Então é basicamente por isso, assim. 

 

Mas é interessante porque nas perguntas anteriores eu perguntei sobre poupança, investimentos, quanto pagava ou não e você mencionou a época dos 10% de inflação que a gente teve foi em 2015, se eu não me engano, 2013, 2014, né?  

Mais ou menos por aí. 

 

É interessante porque a taxa básica de juros por aí, lá nesse ano tava o que? 14,5%?

Isso mesmo, 14,5%

 

E hoje tá em 2% se eu não tô enganado, você pode me corrigir, mas é alguma coisa assim, né?

Sim, sim, isso mesmo. 

 

Pessoal, só pra levar em consideração que a gente tá gravando em setembro de 2020. Então daqui a uns meses, a cada algumas semanas o Copom acaba alternado ou não a taxa, então levem isso em consideração.

Exato.

 

Mas essa sempre foi uma realidade do Brasil, porque se a gente olha assim pra fora, Estados Unidos, Japão, até, eles têm taxas de juros assim beirando o 0%, taxas de juros negativo, porque aqui é tão diferente comparando com lá fora? Porque a gente viu uma taxa de juros tão alta e ela tá despencando agora, essa mudança tão forte?

São muitas dessas realidades que primeiro a gente não é um país desenvolvido e com uma economia estável, né? A gente acabou que teve um período inflacionário ali nos anos 90, a gente passou por um período de ajuste, no final do governo Fernando Henrique tava alto mas já tava digamos uma inflação andando atrás com medo, o governo Lula, o que ele fez, ele manteve a equipe econômica do governo Fernando Henrique, então eram aquelas pessoas que tavam fazendo um trabalho e já sabiam o que fazer e conseguiram dar uma estabilidade um pouco econômica, claro que veio outras crises acontecendo, a gente não sofreu tanto, mas quando a Dilma acabou entrando, ela acabou mudando a equipe econômica, teve vários problemas, a gente acabou entrando numa crise econômica. 

 

2008 ali, né? A gente teve muita isenção fiscal naquela época, né? Precisou incentivar muito o consumo pra manter o nível de crescimento do Brasil...

Sim, então a gente teve ali em 2007 a gente tava sofrendo um boom de commodity e isso acabou causando muito crescimento pra nossa economia porque as maiores empresas do Brasil são de commodity e o crescimento foi muito positivo, mas acabou que a gente teve um grande incentivo de crédito e não vou fazer aqui um detalhamento da crise, mas em 2011, 2012 a gente acabou entrando numa crise e acabou que no governo Dilma ela forçou meio que artificialmente a taxa básica de juros pra baixo chegando pra uns 7, 7,5% e não era viável o que acabou causando uma recessão, a gente teve que voltar pra uma taxa de juros alta. Então, o que foi viabilizando desde o impeachment da Dilma, entrou o Temer, ele levou o Meirelles, eles começaram a mudar um pouco isso e estabilizaram um pouco a recessão, começaram a fazer um ajuste na inflação, porque a inflação tinha voltado a aumentar, começou a diminuir e eles puderam ir testando níveis menores da taxa de juros. E desde então tá diminuindo, o governo Bolsonaro continuou com essa política econômica que eles começaram e tava sendo viável diminuir. O que acontece agora com a pandemia? Gente, as pessoas não saíram de casa, elas não compram, não consomem, tanto bens e serviços, isso faz com que não exista inflação, a nossa inflação tá indo pra baixo de forma natural, porque as pessoas não consomem, isso proporciona a gente baixar ainda mais a própria inflação. Então foi um consolidado de uma situação econômica mais favorável, mais estável, a gente não tá numa recessão, tanto que no ano passado o mercado desenvolveu um monte, cresceu muito, a gente tavam uma situação melhor, o mundo tava mais próspero, e acabou que foi uma união de uma situação econômica mais estável que a gente tava, mais controlada, mais a pandemia.

 

Então deixa eu aproveitar esse cenário de pandemia e como a covid-19 afetou Bolsas de Valores, corretoras de investimento e afins? 

Sim, então, o que acontece né pro pessoal entender, a gente teve vários fatores porque com taxa de juros que eu tava comentando caindo, as pessoas tendem a migrar pro mercado financeiro e outros investimentos porque investir em renda fixa não é mais atrativo. Então, ano passado acabou que muitas pessoas migraram pra renda variável e até vale citar que uma taxa Selic mais baixa, isso é assim, de um cenário mais estável isso é positivo pra uma economia, pra ela conseguir se desenvolver, né? Porque pensa, você tem 10 mil reais, com uma taxa Selic a 14%, você não vai pegar esses 10 mil reais e abrir uma empresa, né? Pra, sabe, você não arrisca.

 

Como uma empresa em um ano vai te rentabilizar 14%?

Exato, agora com 2% você, opa! Vamos tentar tomar um risco então começa a fazer um pouco mais de sentido e você tem estímulos pra pessoas empreenderem, pra pessoas botarem o dinheiro dela no mercado financeiro, e buscar outras fontes de investimentos. Acontece que muita gente começou a entrar no mercado de capitais no ano passado. Tanto que em março do ano passado a gente não tinha 1 milhão de investidores na Bolsa, hoje a gente tá batendo os 3 milhões. Só que a gente teve um boom, o topo histórico do Ibovespa foi em dezembro do ano passado, e a pandemia começou a pegar agora mais na metade de fevereiro, teve carnaval, circuit breaker, Bolsa fechava, parava, e caía, quedas e quedas e muitas pessoas eram iniciantes e não sabiam muito bem o que fazer. Mas eu vi algo muito positivo, que por causa da internet muitas pessoas tão se educando e entendendo e sabendo o que fazer. Da mesma forma que mesmo com essas quedas muitas pessoas entraram na bolsa, isso eu achei muito positivo. Mas vale a gente lembrar o cenário de empresas, gente. Uma ação negociada em bolsa não é nada mais, nada menos que uma empresa que você vê aí no mundo real. Então a ação do Itaú é o banco Itaú que você vê aí, a Ambev é a cerveja que você compra e toma no final de semana. Mas só pra gente ter uma noção, essas empresas que estão listas em bolsa são as maiores empresas e mais sólidas. Elas geralmente vão ser as que vão conseguir resistir muito melhor a esse boom, vão talvez ter caixa pra suportar muitos momentos, então a gente não viu muitas empresas quebrando. O que mais a gente acabou vendo foram empresas aéreas sofrendo, empresas de turismo. 

 

Empresa aérea já sofre há muito tempo, né? Bem antes de pandemia. 

É, exato. Banco continua lucrando, não lucrou tanto, mas continua lucrando. Muitas empresas tiveram prejuízo, mas você sabe que vai voltar. O que acaba impactando mais é realmente o pequeno empreendedor, o microempresário, o cara que tem um comércio, uma padaria, um comércio...

 

O capital de giro pequeno, né? 

Exato, infelizmente são essas pessoas que foram mais afetadas. Com certeza muitas empresas vão sofrer, vão demorar 1, 2, 3 anos essas grandes empresas pra recuperar o patamar anterior, mas eu acredito aí que com uma recuperação da economia mundial vai voltar, sabe? Sempre volta, a gente sempre teve crises, 2008 voltou, pode demorar um pouquinho, mas o que fica infelizmente foram o pequeno empreendedor, o pequeno empresário que tinha um negócio e era todo o sustento dele. Isso é um pouco triste, sabe? Mas infelizmente essas são as pessoas que sofreram mais...

 

Tem uma frase muito interessante, foi noticiada muitas vezes no ano passado, acho que foi quando a gente passou esse marco, e a gente se não tô enganado me corrija, por favor, a gente ultrapassou o marco dos 100 mil pontos do Ibovespa depois da pandemia também, essa frase é sempre noticiada e eu queria que você explicasse pra gente o que esses pontos significam, se dá pra trocar por passagem aérea também, e qual é o indicativo deles, eles são um termômetro de quê?

(risos) Gente, então eu vou agora, vai dar um boom na cabeça de vocês porque não é nada complicado, tá? Cada ponto do Índice Bovespa equivale a 1 real representando na carteira teórica do índice, tá? Então você vai ver que é algo bem simples. O Índice Bovespa acaba pegando as principais empresas negociadas na bolsa brasileira, que tem pouco menos de 400 empresas, o Ibovespa pega ali umas 70, 80 empresas mais negociadas e acaba tendo uma proporção dessas empresas. Nisso, é feita uma carteira teórica que muda se não me engano de 3 em 3 meses ou de 4 em 4 meses, eu acabo me enganando, mas no site da B3 você consegue ver, tá? Pra quem não sabe, a B3 é a antiga Bovespa, então por isso o Índice Bovespa. 

 

Brasil, Bolsa e Balcão, né? 

Exatamente. E ele tem ali uma carteira teórica que são várias ações de várias empresas que ele vai se guiando. A rentabilidade de toda essa carteira média, seguindo as proporções vai dar a rentabilidade do Ibovespa. Então essas ações se você pegar a carteira teórica, se você pegar 1 real vai ser 1 ponto do índice, tá? Então você pode ver que o que valeria talvez hoje a carteira do Bovespa valeria uns 100 mil reais porque teria essas proporções, então seria mais ou menos isso. Algumas outras bolsas do mundo, elas seguem esse mesmo modelo, só que por exemplo uma bolsa dos Estados Unidos, vai ser cada ponto 1 dólar, pode ter algumas dessa variações, mas é algo muito mais simples do que as pessoas acham normalmente. 

 

Não é nenhum bicho de sete cabeças, né?

Não. 

 

Gabi, eu queria sair um pouco desse papel de consumidor e entrar um pouco na pele do profissional, você trabalha com isso todos os dias, né? Como você pode começar no mercado financeiro e até se puder contar um pouco da sua trajetória, como você colocou o pezinho no mercado financeiro? 

Perfeito, gente. Pra começar a trabalhar no mercado financeiro, muitas pessoas entram em contato comigo, em relação a isso, mas não existem tantos mistérios, o que acontece é que muitas pessoas querem entrar no mercado financeiro com aquela profissão top assim eu quero ser o analista pica da empresa x. Talvez não, você vai ter que começar com uma profissão um pouco num cargo mais baixo. Alguns cargos mais fáceis de entrar são até na parte de banco, atendimento ao público, ou até de backoffice em algumas empresas que você acaba aí auxiliando em atividades mais operacionais e começa a fazer sua rede de contatos. Essas atividades mais operacionais você vê muitas vagas, não vai receber tão bem, não é o trabalho dos sonhos, mas gente, é uma forma de começar, tá?

 

Você precisa começar de algum lugar, né? Poxa vida, não dá pra começar sendo CEO do Itaú da noite pro dia...

É, exato. Tipo chegar pra mim e perguntar: o que eu preciso fazer pra ser CEO de um banco. Gente, se você nunca trabalhou com nada...

 

Constrói a sua carreira por umas décadas e depois a gente conversa. 

É então, o pessoal reclama, “eu quero ser analista de investimentos, mas eu não tenho experiência”, você vai ter que começar a ter, fazer rede de contatos, networking, e existe aí o LinkedIn, existe um monte de sites com vagas e comece de baixo realmente. O que aconteceu comigo, eu fiz faculdade de Economia, e logo na minha faculdade, eu sou de Porto Alegre, depois mudei pra São Paulo, mas eu fiz faculdade de Economia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e logo eu comecei a trabalhar, entrei na empresa Junior, comecei a estagiar em consultoria econômica, entrei no banco, em Porto Alegre também e fiquei atuando nisso. Depois de um tempo eu entrei mais pra área econômica, fui fazer mestrado, e comecei o meu doutorado mas sempre estudando e quando saí do banco pra entrar no mestrado eu comecei a atuar de forma autônoma assim. Fazer consultoria e depois de um tempo eu vi muita gente fazendo conteúdo online, comecei a fazer conteúdo, eu tinha um blog, aí parti pro Instagram, fazer vídeos no Youtube, então eu ia estudando e tendo esses meus trabalhos mais autônomos e fazendo conteúdo pra rede social. E acabou que eu entrei em contato com a Suno, conheci gente de lá, acabamos trocando umas ideias, falei das minhas experiências passadas e acabamos criando uns produtos que eu poderia atuar, eu acabei entrando pra Suno. E logo que entrei na Suno eu tirei a certificação de CNPI. Eu nunca tinha tirado porque eu nunca tinha precisado assim, mas foi relativamente rápido pra eu tirar porque eu já tinha o conhecimento e foi um pouco disso pra mim, eu sempre tive uma mescla da parte do mecrado financeiro, fui pra área acadêmica, eu dei aula na URGS um tempo, eu fui mesclando tudo isso e acabei botando, me expondo em rede social pra trabalhar. Mas foi algo, gente, de quase 10 anos que eu tô nisso, sabe? Não é da noite pro dia, vai demorando, cada mudança demora, é estudo, investimento em você mesmo, eu deixo aqui só uma mensagem, se você quer trabalhar no mercado financeiro, é um percurso longo, vai ter que continuar estudando, trabalhando, pra começar de baixo. eu acredito que toda profissão é assim. 

 

Com certeza, eu acho que é interessante também porque é importante o pessoal entender que pra você trabalhar com investimento, é legar ter uma base de Economia, eu também sou formado em Economia aqui na federal do Paraná, mas por exemplo, você não precisa ser um economista pra trabalhar com investimento. Eu acho que a acessibilidade pra aprender sobre investimentos e tirar certificações pra operar como um assessor vão muito além de uma graduação, uma graduação pode ajudar e ajuda e muito na sua vida, não tô dizendo pra você não se graduar e não fazer faculdade, pelo contrário, precisa, mas é importante pra pessoa aprender e entrar nesse mercado não é um pré-requisito você ser um economista por exemplo, né?

Completamente. E isso eu até trago como exemplo, porque gente eu não aprendi nada de investimento na minha faculdade. 

 

As pessoas perguntam, isso, né: "você fez Economia pra aprender de investimento?". Gente, se tiver duas ou três disciplinas que falam sobre investimento é muito. A gente aprende de Teoria Econômica por cinco anos. 

Exato e assim, eu tive algumas, mas eram disciplinas eletivas que eu fui lá e resolvi fazer. Quando eu tava na faculdade, eu fiz um curso da Associação de Profissionais do Mercado Financeiro. É até ela que faz a prova pra tirar o CNPI. Eu fiz um curso de um ano sobre, realmente, de investimentos, pra aprender coisas que eu não aprendi na faculdade. É uma coisa que você realmente tem que ter interesse próprio de ir atrás. Gente, qualquer profissão na sua vida você precisa ir atrás. Eu digo muito isso porque as pessoas me perguntam muito de como trabalhar no mercado financeiro, mas nenhuma faculdade ou certificação é garantia de um emprego, nem evolução no seu emprego. Até assim, a certificação que você tirar, muitas vezes é só por um quesito regulatório, por exemplo o CNPI não me adiciona nenhum conhecimento a mais, ele só tá dizendo pro órgão regulador que a CVM que eu tenho a capacidade de analisar investimentos. Eu ter o CNPI não vai abrir portas pra mim, o que vai abrir portas pra mim é a minha capacidade. Tanto que quando eu entrei na Suno eles falaram que pra eu trabalhar lá eu tinha que tirar a CNPI, eles não foram atrás de mim porque eu tinha a CNPI, da mesma forma que a faculdade não diz nada, a gente vê muita gente no mercado financeiro que é formada em Engenharia, porque eu acho que é um curso que as pessoas acabam batendo muito a cara e sofrendo. Eu tive um professor formado em Engenharia que dizia que a Engenharia é um curso que te ensina a resolver problemas. Então eu acho que é um curso que muitas vezes as pessoas gostam bastante. 

 

Incentiva a parte analítica também, né?

Exato. Você não aprende nada de investimento mas tem esse formador de caráter, você bateu muito com a cara, sofreu muito, aí acaba dando um up no currículo, digamos assim, mas nada é determinístico, acho que é a junção de muitas coisas. 

 

Perfeito, Gabi, tem uma posição profissional que cresceu bastante nos últimos anos que foram os traders, pode explicar o que um trader faz e qual a diferença do assessor de investimento tradicional pra um trader?

Sim, vou explicar, gente, as diferenças são gigantescas, tá? O trader basicamente vai operar no mercado financeiro, a bolsa abre às 10 da manhã e fecha às 5 da tarde, então ele vai ficar nesse período aí comprando e vendendo ativos, ele pode tá comprando o tempo todo ou fazer uma compra e uma venda e operar por aí. Eu particularmente sou uma analista fundamentalista, então eu acabo comprando pra segurar por mais tempo, por 1 ou 2 anos, tem empresas na minha carteira pra receber dividendos, são dois segmentos de como você pode operar no mercado financeiro com o seu dinheiro, tá? Então, o trader eu vejo realmente como uma profissão mesmo porque você tá no seu tempo útil operando pra fazer o investimento, no começo pra você, daqui a pouco você trabalha pra uma empresa que faz trade, você trabalha num fundo de investimento que você opera pra gerar rendimentos. Um assessor de investimento, geralmente esses assessores autônomos de investimentos basicamente trabalha como uma consultoria de investimentos, ele tá vinculado a uma corretora e vai fazer algumas indicações de investimentos seguindo o perfil do cliente dele pra tentar otimizar esses investimentos pra esse cliente. Claro que é muito importante você entender que o assessor de investimentos, ele não tá fazendo uma recomendação por você, você pode recomendar os ativos que a sua corretora recomenda. Eu vou dar um exemplo aqui da XP, ela tem lá a carteira, os investimentos, as recomendações e o assessor pode pegar essas recomendações, ver o que acha mais interessante e passar pro cliente dele. Então as pessoas confundem o que é um analista CNPI que é o meu caso, eu estaria nesse time que faz os relatórios, as recomendações, pra pessoa que é o assessor de investimentos. O assessor de investimentos, claro, ele vai ter a capacidade de analisar e entender, mas perante um órgão regulador ele não pode fazer essas recomendações de compra e venda, ele é meio que guiado nesses relatórios, mas é uma forma interessante de entrar no mercado financeiro. Não é difícil de tirar esse certificado pra virar assessor de investimentos e eu acho interessante porque você age de forma autônoma, você vai ter seus clientes e pode trabalhar quando quer, se você quer trabalhar menos ou mais você trabalha.

 

Vai do seu apetite, né? 

Exato. 

 

Gabi, se você pudesse voltar no tempo, e pudesse te dar um conselho sobre investimentos que você gostaria de ter recebido antes, qual conselho seria? 

Olha, eu acho que nem assim de talvez ter começado antes porque acho que eu comecei nova, eu tive sorte de ter um clique, mas eu acredito que seria algo em relação a paciência, no início eu era impaciente, ansiosa, a gente fica com aquela frustração, não digo nem frustração, mas você não tem tanto dinheiro pra investir, você fica meio apreensivo de nossa será que um dia vou ter tudo isso e conquistar. Mas gente, investimento é isso, paciência e constância, de pouquinho em pouquinho você vai conseguindo acumular o seu patrimônio e eu tentaria tirar essa ansiedade e não ficar presa nesse sentimento. Eu fiz tudo muito bem, mas de certa forma acabava me cobrando com essa ansiedade de saber se ia conseguir e esse tal de longo prazo, será que quando eu tiver 30, 40 anos, vejo que acumulando 10 anos investindo, gente dá, mas precisa ter paciência, não fica rico da noite pro dia, e tá tudo bem, é um trabalho longo pra vida toda e eu aprendi que é isso, o que tornou uma pessoa mais consciente com o meu dinheiro é isso, é a única resposta, eu preciso cuidar do meu dinheiro porque senão ninguém vai, se eu não cuidar do meu dinheiro não vou realizar os meus sonhos, isso não é uma opção. 

 

Isso é uma coisa fantástica, né? Se eu não cuidar do meu dinheiro, ninguém vai. 

Ninguém vai. Isso não é uma opção pra mim, viver uma vida que eu não possa realizar os meus sonhos, então a minha única opção na vida é cuidar do meu dinheiro e ter esse comprometimento. Quando eu entendi isso, mudou minha vida. E a gente aprende que muitas vezes vamos abdicar de coisas que não gostaria pra ter o controle financeira, mas faz parte, no futuro você vai se agradecer e sentir orgulho por isso. Eu acho que o meu maior conselho não é nem um conselho, mas o clássico de vai ficar tudo bem, sabe?

 

Vai dar tudo certo. 

Exato. 

 

Gabi, como que você enxerga o mercado financeiro olhando pra sua realidade, após a pandemia? Chegou a vacina, o novo normal se tornou o normal que a gente conhece, como você enxerga que o mercado financeiro vai tá operando? 

Olha, eu vou ser bem sincera, acredito que não vai mudar muita coisa. Eu acho que a gente via ter sim esse momento agora mais de curto prazo de home office, mas eu vejo que ao longo das coisas retornando ao normal, muitas pessoas vão voltar pra rotina de escritório, de claro, vão ter pessoas com home office, mas acho que vai voltar sim a ter aqueles grandes escritórios corporativos porque tem uma grande interação nisso entre os profissionais principalmente no mercado financeiro por ser um mercado muito dinâmico . Então a gente precisa muitas vezes tá ali, um do lado do outro conversando, trocando ideias e acho que nesse sentido vai voltar no meu trabalho especificamente, porque sou analista de investimentos, sou mais da parte fundamentalista, eu acabo trabalhando muito mais sozinha então pessoas na minha atividade pode ficar home office, mas acho que a maioria das pessoas vai voltar pro ambiente de escritório pelo dinamismo que o mercado demanda. Eu acho que muitas pessoas gostam dessa rotina, eu acho que uma pessoa que não gostava da rotina do mercado financeiro, é meio louco eu sei, mas ela nunca tinha ido pro mercado financeiro porque não aguenta. Eu lembro que há uns dois ou três anos comentei com uns amigos meus que trabalharam comigo que se você não ama trabalhar no mercado financeiro, você não dura porque é uma rotina insana de trabalho e se não faz porque gosta mesmo, você cai fora. Eu acho que um pouco disso vai voltar porque é aquilo né, não tem como prever o futuro.

 

E todo mundo acha que o economista tem essa dádiva, né? Economista sai da faculdade podendo prever tudo que vai acontecer. 

Exato. Eu gosto de falar isso pras pessoas, vai ter coisas que vai mudar que eu nem imagino que vai acontecer. E vai ser muito o choque, a gente entrou nessa pandemia e quando voltar, a gente olha hoje e nem percebe, nem mudou tanto, mas quando voltar a gente vai falar gente, olha o que mudou, meu deus. 

 

Tem um ponto interessante que eu acho que a pandemia trouxe pra gente que é o quão importante é ter um dinheiro guardado, né? Ter uma reserva e fazer o dinheiro trabalhar de uma maneira inteligente nesse período. Quem tava mais preparado pra um período como esse quando aparece, quem precisou fechar as portas e tinha uma reserva pra pagar funcionários, pra pagar conta, poxa como isso dá um certo suspiro e alívio. Eu acho que o choque que a gente teve com a pandemia, vai fazer o pessoal se obrigar a ser financeiramente mais educado, pra se preparar pra possíveis novos momentos como esse, né?

Com certeza, isso vale tanto pra pessoa física quanto pra pessoa jurídica, a gente tava comentando do microempreendedor e até de empresas maiores, algumas não tinham dinheiro em caixa pra pagar esse período, que seria basicamente uma reserva de emergência que uma pessoa deve ter. O que acabou acontecendo na pandemia foi algo em cadeia todo mundo ficou nesse momento. Porque geralmente se você tem um problema que vai precisar de um dinheiro e não tinha, você conhece alguém que pode te ajudar, um parente, um amigo, e até mesmo no banco é mais fácil e agora nem no banco tá fácil pegar dinheiro. Foi uma reação em cadeia e todo mundo se viu na necessidade. E espero que as pessoas entendam que precisa ter uma reserva de emergência porque é muito importante porque no momento que você precisar vai ser no momento que tá todo mundo precisando, no momento que tá todo mundo ferrado pra não falar outra coisa, é assim, gente. Infelizmente a gente não tem como prever esses momentos, vai te pegar no imprevisto, ma a reserva de emergência, eu gosto de falar, é a única forma de tornar o imprevisível previsto. A gente sabe que vai acontecer, só não sabe quando. 

 

Gabi, pra gente encerrar o episódio eu quero saber se você tem o costume de ler e se você pode recomendar um livro pros nossos ouvintes. 

Claro, gente, eu amo ler, sempre gosto de tá variando os diversos tipos de leitura e vou recomendar até mais de um livro porque tem gente mais iniciante e se você tá começando e quer mudar a mentalidade de como cuidar do seu dinheiro, gente, leia o Pai rico, pai pobre, eu li ele com 18 anos e mudou minha vida, eu sei que é um clássicozão, muda o mindset realmente. Pra quem tá querendo realmente começar a trabalhar com investimento variável leia O investidor inteligente, que é do Benjamin Graham, ele foi professor, mestre do Warren Buffet, o maior investidor do mundo que a gente tem visto. E um outro livro que eu gosto bastante, ele até tá um pouquinho desatualizado é o Investindo em ações para o longo prazo, tá um pouco desatualizado porque ele fala da última grande crise e agora a gente tá vivendo uma outra, mas é uma leitura que vale sim porque é um bom aprendizado pra investir em ações.

 

O investidor inteligente e o Pai rico tão disponíveis no aplicativo da 12 min. Então pro pessoal que se interessou e quiser já consumir essas recomendações já pode acessar o app e começar a leitura. Gabi, muito obrigado pela tua participação, foi um papo fantástico, mas a gente precisa ficar por aqui. 

Muito obrigada, eu agradeço de coração, gente. Se quiser me chamar pra um próximo papo, pra uma próxima conversa, tô sempre à disposição. 

 

Sem dúvida um dos melhores hábitos que você pode desenvolver é a leitura. Mas vamos combinar que nem sempre a gente tá com tempo suficiente pra ler tudo que gostaria. No 12 min, condensamos os melhores best-sellers em microbooks, que podem ser consumidos por áudio ou texto diretamente no nosso app, disponível pra Android ou IOS. Se você gostou desse episódio, não esquece de compartilhar ele nas redes sociais e marcar a gente na @12minapp. Quer conversar com a gente e dar o seu feedback? Então manda um e-mail pra [email protected]. Até a próxima!

 

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